terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sete de Setembro

  

Não é de se estranhar que a Provincia de S.Paulo estivesse em pé de guerra.D.Pedro foi aconselhado a ir lá para apaziguar os ânimos,depois que a Bernarda deFrancisco Inácio depôs Martim Francisco,irmão de José Bonifacio e tomou o poder.D.Pedro sentiu-se insultado e cavalgou para S.Paulo.Entregou as rédeas do governo á Imperatriz,que tornou-se assim,a primeira mulher a ocupar a direção do governo,no Brasil.O Principe chegou,viu e venceu e,só saiu da província a 5 de setembro para ir até Santos.No meio da tarde,ás margens do Riacho Ipiranga,já atacado de desinteria,que o faria parar a todo momento,saltou uma vez mais para desafogar-se,quando, ainda abotoando a fardela recebeu das mãos dePaulo Brigaro,correio da Corte,documentos enviados por D.Leopoldina e José Bonifacio,pedindo que ele voltasse logo,pois,as Cortes portuguesas anularam medidas tomadas pelo Principe,exigia que ele demitisse ministros da sua escolha e o acusavam de subversão e traição.Fulo de raiva,ao ler o despacho de Bonifacio que dizia”de Portugal,só podemos esperar escravidão e horrores”,o Principe,impetuoso,reuniu a guarda e falou:
-As Cortes Portuguesas querem mesmo nos escravizar,passam por cima da minha autoridade e perseguem-nos.De hoje em diante ,nossas relações estão quebradas.Nenhum laço,nos une mais.Arrancou ,com raiva,o lenço azul e branco que trazia na manga,símbolo da raça portuguesa,e gritou:
-Laços fora,soldados!Viva a Independencia,a Liberdade e a separação do Brasil!Desembainhou a espada e voltou a bradar:
-Pelo meu sangue,pela minha honra,pelo meu Deus,juro fazer a liberdade do Brasil!E,já de pé nos estribos,afirmou a divisa do Brasil Independente:-Independencia ou Morte!Era exatamente 4 horas da tarde do dia 7 de setembro de 1822.Entrou em S.Paulo dando vivas á Independencia,lá mesmo escreveu o Hino e foi finalmente aclamado Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil,no dia 12 de outubro de 1822,data do seu aniversario.

Hino Nacional

A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e a música é de Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.  
Vocabulário (Glossário)

Plácidas: calmas, tranqüilas
Ipiranga: Rio onde às margens D. Pedro I proclamou a
Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822
Brado: Grito
Retumbante: som que se espalha com barulho
Fúlgido: que brilha, cintilante
Penhor: garantia
Idolatrada: Cultuada, amada
Vívido: intenso
Formoso: lindo, belo
Límpido: puro, que não está poluído
Cruzeiro: Constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul
Resplandece: que brilha, iluminidada
Impávido: corajoso
Colosso: grande
Espelha: reflete
Gentil: Generoso, acolhedor
Fulguras: Brilhas, desponta com importância
Florão: flor de ouro
Garrida: Florida, enfeitada com flores
Idolatrada: Cultivada, amada acima de tudo
Lábaro: bandeira
Ostentas: Mostras com orgulho
Flâmula: Bandeira
Clava: arma primitiva de guerra, tacape



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