quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Qual a melhor diversão para cada idade?



A melhor brincadeira de 0 a 3 anos
O que a criança curte nessa fase: As crianças menores gostam de levar objetos à boca, jogá-los e deixá-los rolar. Gostam também de sons, que estimulam o movimento.

O que os pais devem lembrar: Nesta fase, é importante que o adulto esteja sempre por perto. As crianças devem brincar em espaços seguros e sem riscos. Também é preciso observar a alimentação e o sono, pois passeios muito longos podem cansar. Entre zero e 3 anos, é muito importante que a criança tome ar puro e sol e fique em contato com a natureza. Mas é bom observar o horário: das 9 às 11horas ou entre 15 e 16 horas.

Atividades ideais: Aquários, parquinhos infantis, peças ou apresentações musicais infantis, passeios ao ar livre em carrinhos são atividades ideais.

Ponto de atenção: Não se recomenda exposição à TV, computador ou vídeos. Espaços muito barulhentos e lotados, como shopping centers, não são adequados, pois as crianças precisam de liberdade para se movimentar.

Dica da Adriana: "Nessa idade, o mais importante é que o adulto se adapte ao programa dos menores".
Foto: brincadeiras
A melhor brincadeira de 3 a 7 anos
O que a criança curte nessa fase: A criança já tem uma certa independência e gosta de brincar sozinha com irmãos ou amiguinhos.

O que os pais devem lembrar: A partir dos 3 anos, é importante que as crianças participem das escolhas dos programas. Elas já não precisam estar sempre acompanhadas do pai ou da mãe, podendo ficar em companhia de outros adultos, mas sempre sabendo que os pais voltarão para buscá-las. Também é interessante conversar com elas após os programas, tentar descobrir o que elas sentiram, se gostaram, se têm vontade de repeti-lo.

Atividades ideais: Contato com a natureza, com animais, passeios e brincadeiras ao ar livre com equipamentos que as desafiem, como bolas, triciclos ou bicicletas, são ótimas atividades para dias bonitos. Quando estiver frio ou chovendo, atividades artísticas em casa e visita a museus, de preferência interativos, são boas opções.

Ponto de atenção: TV e vídeos já são permitidos, mas apenas por curtos períodos diários.

O que a criança curte nessa fase: Quando chegam ao Ensino Fundamental, as crianças querem e procuram companhias da mesma idade. Gostam de acampamentos, espaços ao ar livre e parques.

A melhor brincadeira de 7 a 10 anos

O que os pais devem lembrar: A companhia de outras crianças da mesma idade é recomendável e muito salutar. Atividades como acampamentos e idas a clubes e a parques proporcionam essa convivência. Nessa faixa de idade, as crianças também já podem passar alguns períodos sozinhas, para que escrevam, pintem e brinquem do que tiverem vontade.

Atividades ideais: As crianças precisam de desafios, iniciação aos esportes, contato com a natureza e visitas a museus. Leitura e jogos de tabuleiro também são boas opções, principalmente para dias frios ou nublados, quando preferem ficar dentro de casa. O contato com instrumentos musicais também é muito interessante.

Ponto de atenção: TV, vídeo e computador devem ser limitados. Como nessa idade as crianças já são mais independentes, é preciso atenção com comidas fora de casa, principalmente com fast food e com petiscos rápidos.

Dica da Adriana: "Como as crianças já têm discernimento, os eletrônicos, se usados por longos períodos, têm o poder de atrapalhá-las".

A melhor brincadeira de 10 a 12 anos
O que o pré-adolescente curte: Esta é uma fase de autonomia em que os jovens procuram outros da mesma idade, esportes diversos, saídas em grupo.

O que os pais devem lembrar: É uma fase que deve ser acompanhada pelos adultos com muita conversa e orientação. É importante que os pais conheçam as companhias dos filhos e estimulem a convivência com outras crianças da mesma idade.

Atividades ideais: Iniciar o aprendizado de novas habilidades, como esportes, instrumentos musicais e técnicas plásticas, pode ser interessante nesse período. Centros de convivência e clubes costumam oferecer atividades em grupo ideais para essa faixa etária. Livros e música também são sempre uma boa pedida.

Ponto de atenção: TV, computador e vídeo ainda devem ser acompanhados de perto, tanto no tempo de exposição quanto nos conteúdos.

Dica da Adriana: "Dos 10 aos 12 anos, os pais também devem orientar os filhos no uso do dinheiro, em como usar transporte público, como se locomover, se proteger e se deslocar na rua ou em espaços públicos".


Fonte: Educar para Crescer


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lição de casa

 

"Uma das principais funções da lição é contribuir para a integração e interação entre aluno, professor e família. Por meio dela é possível saber o que está acontecendo na sala de aula, qual o conteúdo que está sendo ministrado, o que está sendo cobrado e qual o grau de dificuldade ou facilidade que o filho está tendo com o tema", esclarece Rose Mary Guimarães Rodrigues, professora do curso de Pedagogia da Unitri (Centro Universitário do Triângulo).

Há também, os aspectos inerentes ao aprendizado que são trabalhados pela lição de casa, como lista a psicóloga especializada em Educação Especial, Danila Coser, ao apresentar os motivos tradicionalmente apontados pelos professores para justificar a tarefa para o lar

- Ajuda a reter o conteúdo apresentado
- Aumenta o entendimento dos temas
- Melhora o pensamento critico
- Desperta para autonomia e responsabilidade
- Colabora para ter uma organização voltada para o estudo
- Provoca a independência de estudar sem estar na sala de aula
Segundo as duas entrevistadas, uma lição de casa bem orientada pode ter três funções diferentes:

10 características da lição de casa ideal

O que deve conter um dever de casa que seja interessante para o aprendizado de seu filho

Foto:
"Para ser efetiva, a tarefa de casa deveria ajudar a desenvolver a autonomia e promover o gosto pela descoberta, pelo conhecimento"

Se você acompanha a lição de casa do seu filho regularmente, parabéns! Está adotando uma das posturas mais estimuladas pelos especialistas para valorizar e contribuir com o aprendizado dele. Mas você já parou para analisar se tarefa que está sendo solicitada é bacana

"Quando se fala em dever de casa, toda atenção é voltada para o aluno, se ele o faz, se responde de forma completa, etc. No entanto, a maior responsabilidade é do professor, pois parte dele o pedido", ressalta Rose Mary Guimarães Rodrigues, docente do curso de Pedagogia da Unitri (Centro Universitário do Triângulo).

Não se trata aqui de verificar o conteúdo proposto ou o nível do exercício passado, mas de ficar atento aos pontos que toda lição de casa, independente da disciplina, série ou metodologia, deve ter para cumprir seu papel.

"Para ser efetiva, a tarefa de casa deveria ajudar a desenvolver a autonomia e promover o gosto pela descoberta, pelo conhecimento", afirma a educadora e psicopedagoga Heloisa Padilha.

O que ocorre, no entanto, é que muitas vezes a criança leva para casa uma extensa lista de exercícios sem, ao menos, entender qual é o objetivo deles. A lição torna-se então um dever sofrido e sem sentido. "Já vi professores pedirem como tarefa que os alunos escrevessem de mil a mil e quinhentos em letra cursiva. Imagine o quão terrível é isso para a criança", exemplifica Fátima Regina Pires de Assis, professora de graduação e pós-graduação do curso de Psicologia da PUC-SP.

Será que a criança entendeu o que tem de fazer? O momento em que a lição é passada, deveria em tese, não ser tumultuado. "Muitas vezes, a lição de casa é passada nos instantes finais da aula, a explicação é dada com o sinal anunciando o término da aula ou com a turma já na expectativa de ir embora, o que prejudica a orientação e até o entendimento", comenta a psicóloga Danila Coser.

Vale a pena aprender a reconhecer uma boa lição de casa. E caso as tarefas de seu filho estejam muito longe do recomendado, o melhor é conversar com professores e coordenadores, sempre com calma e respeito, para entender o porquê.

Veja as características de uma lição de casa ideal, apontadas pelas educadoras mencionadas, que possuem pesquisas e trabalhos sobre o tema:

Não pode ser muita, nem pouca...
O ritmo e o formato das tarefas podem variar de acordo com a disciplina trabalhada, porém é preciso equilíbrio e planejamento entre os professores para evitar que muitas tarefas sejam solicitadas para a mesma data.

Precisa de um porquê
A lição precisa ser passada por um motivo, não só "porque tem de ter lição de casa" e o objetivo deve ficar claro para os alunos. Este é um ponto essencial. Por exemplo: a professora pede aos alunos um mapa da Europa atual quando estão estudando Feudalismo. O ideal é explicar que o objetivo é comparar a divisão do território nestes dois momentos diferentes da História e que fazer o desenho do mapa dará um melhor entendimento.

Seu filho tem de conseguir resolvê-la!
Nada mais frustrante do que ser cobrado de algo que não se tem condições de responder. A lição não pode passar a sensação de ser "difícil" ou "muito complicada" para o aluno. Se seu filho nem souber do que se trata ou não estiver acompanhando, não deixe de falar com o professor ou o orientador.

Ela deve ser clara
Ou seja, qualquer pessoa que ler o exercício vai entender o que está sendo pedido.


Deve ser bem orientada
O professor precisa explicar, em aula, como a tarefa deve ser feita, como ela deverá ser apresentada e em que prazo. Por isso é sempre bom lembrar seu filho de anotar tudo na agenda.


Deve ter relação com o conteúdo dado em aula
O exercício deve ser algo que ajuda a revisar ou ampliar um assunto abordado em sala de aula ou, ainda, prepara o aluno para temas que serão trabalhados na aula seguinte.

Deve ser diversificada
O professor deve explorar os diversos formatos de lição possíveis, como trabalhos em grupos, pesquisas individuais, produção de texto, exercícios de observação, entrevistas, leitura, etc.

Deve ser (preferencialmente) autoral
Uma tarefa autoral é aquela em que cada aluno trará sua resposta, o resultado de sua própria reflexão sobre o tema. Ou seja: não solicita respostas únicas ou prontas.